Estudiosos pesquisam se pessoas comeriam comida impressa em 3D

Estudiosos pesquisam se pessoas comeriam comida impressa em 3D<
13/02/2017

Que a impressão 3D avançou a ponto de podermos imprimir algumas comidas, a maioria de nós sabe. A tecnologia ainda está em desenvolvimento, mas já tivemos notícias de impressoras imprimindo bem deliciosos macarrões, doces, chocolates, pizza, chicletes e etc.. Abriu até um restaurante, em Londres, que imprime comidas em 3D e está fazendo muito sucesso, com pessoas de todos os lugares indo experimentar a novidade. É claro que essa tecnologia vem sendo muito estudada pela NASA, para que a alimentação no espaço possa ser nutritiva e deliciosa. Mas também seria interessante para diversos outros setores, como o de cuidados de pacientes internados, por exemplo, com a possibilidade de imprimir uma comida saborosa que se adeque a dieta que cada paciente mais precisa. Ou até nutricionistas, que podem acrescentar comidas não muito convencionais, mas muito nutritivas, como insetos, a dieta de seus pacientes. Mas, e nós, “meros mortais”, será que comeríamos comida impressa em 3D?

Os pesquisadores Deborah Lupton e Bethaney Turner, da Universidade de Canberra, quiseram saber a resposta para essa pergunta. Eles conduziram uma pesquisa com australianos, através de um questionário online, perguntando como eles se sentiam com relação a comida impressa em tecnologia aditiva 3D.

A primeira coisa que eles obtiveram como resultado é que muitos nunca nem tinham ouvido falar da comida impressa em 3D. Além disso, houve uma grande relação com o tipo de comida 3D que eles comeriam e seus hábitos alimentares atuais. Ou seja, participantes estariam dispostos a experimentar pizza ou chocolate 3D, mas poucos comeriam uma cenoura ou um petisco de insetos impresso em 3D. Alguns ainda tiveram problema com o produto não soar natural e não ser saudável.

Assim, a conclusão da pesquisa é que as empresas por trás disso precisam investir em mostrar para as pessoas as possibilidades positivas de se fazer uma comida nutritiva com a impressão 3D, e não apenas algo que veio de um lugar diferente, pois esse fato, aparentemente, não seria o suficiente para fazer com que as pessoas mudem suas dietas e rotinas alimentares.