Está em desenvolvimento uma impressora 3D de metal para gravidade zero

Está em desenvolvimento uma impressora 3D de metal para gravidade zero<
06/12/2016

Já existem impressoras funcionando no espaço, em gravidade zero. Mas ainda existem alguns obstáculos. O principal deles é a impressão de metais. Acontece que normalmente as impressoras que trabalham com o metal como material, usam ele em pó, de forma que um laser vai unindo as partículas de pó no formato desejado e então outra camada de pó de metal é colocado e isso vai formando a peça desejada. Mas quando falamos de gravidade zero, o pó pode ser um problema. Como controlar esse material para que ele fique concentrado onde é necessário, ou evitar que ele escape e fique flutuando pela nave espacial durante uma missão inteira?

Para superar essas dificuldades, cientistas se inspiraram no método da impressora extrusora de plástico e criaram uma impressora que usa fio de alumínio, em filamento, ao invés de pó. Esse material alimenta a máquina, que aquece o material até o seu ponto de fusão e vai extrudindo-o. Aí conforme o material esfria, as camadas vão se unindo em uma só coisa sólida.

Alguns testes já foram feitos com grande sucesso. Mas ainda há muito trabalho pela frente. Entretanto, uma impressora que imprime metal em gravidade zero pode ser essencial para a manutenção de equipamentos no espaço. Hoje em dia são levadas na carga da viagem algumas peças sobressalentes importantes. Se houver uma impressora 3D a bordo, haverá a possibilidade de aliviar o peso de carga e imprimir o que for necessário ali, no momento. Além de ajudar com coisas mais básicas. Imagine que no começo de uma viagem espacial alguém quebra o trinco de uma porta. Por pelo menos 12 meses os viajantes terão que ouvir essa porta batendo eventualmente, o que pode vir a ser irritante. Tendo uma impressora à mão, é só desenhar, imprimir e solucionar o problema. Legal, não é?