“TATUAGEM VIVA” É FEITA COM IMPRESSÃO 3D

“TATUAGEM VIVA” É FEITA COM IMPRESSÃO 3D<
07/12/2017

Engenheiros do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) desenvolveram uma técnica de impressão 3D que usa um tipo de “tinta” que eles criaram, feita a partir de células vivas. Essa tinta é programadas para brilhar em resposta a estímulos.

Para demonstrar a tecnologia, os pesquisadores criaram uma “tatuagem viva”, em formato de uma árvores. Cada galho possui células de bactérias sensíveis a diferentes compostos químicos. Quando o adesivo é exposto a essas substâncias, o galho correspondente brilha.

O primeiro passo da pesquisa foi identificar uma célula capaz de suportar o processo de impressão. A escolhida foi a de bactérias, pois possuem paredes celulares mais fortes e podem sobreviver a condições extremas, como as forças aplicadas na “tinta” durante a aplicação. Além disso, as células de bactérias são compatíveis com a maioria dos hidrogels, uma mistura de água e polímeros para a composição da “tinta”. ‘

O hidrogel foi usado por poder ser usando como material para filamento das impressoras 3D que trabalharam no processo. No hidrogel foi colocado, além das células de bactérias, nutrientes para a manutenção de vida dessas células.

No futuro, prevê Yuk, a técnica pode ser usada para imprimir “computadores vivos”, estruturas com tipos múltiplos de células que se comunicam, passando sinais como os transistores num microchip.

Essa técnica é interessante não apenas pela inovação e potencial, mas porque permite criar materiais ativos para sensores vestíveis. Podendo detectar algo no ambiente, com a celula reagindo a compostos químicos, mudança no Ph ou excesso de poluição, por exemplo. Isso pode vir a se tornar um grande aliado na proteção da saúde humana. Além de muito interessante.

 

____ english version ____

“LIVE TATTOO” IS MADE WITH 3D PRINTING.

MIT (Massachusetts Institute of Technology) engineers have developed a 3D printing technique that uses a type of “paint” they created, made from living cells. This ink is programmed to shine in response to stimuli.

To demonstrate the technology, the researchers created a “living tattoo” in the shape of a tree. Each branch has bacterial cells sensitive to different chemical compounds. When the adhesive is exposed to these substances, the corresponding branch shines.

The first step of the research was to identify a cell capable of supporting the printing process. The bacteria were chosen because they have stronger cell walls and can survive extreme conditions, such as the forces applied in the “ink” during application. In addition, bacterial cells are compatible with most hydrogels, a mixture of water and polymers for the “ink” composition. ‘

The hydrogel was used because it could be used as the filament material of the 3D printers that worked on the process. In the hydrogel was placed, besides the cells of bacteria, nutrients for the maintenance of life of these cells.

In the future, Yuk predicts, the technique can be used to print “live computers,” structures with multiple types of cells that communicate, passing signals like transistors on a microchip.

This technique is interesting not only for innovation and potential, but because it allows you to create active materials for wearable sensors. It can detect something in the environment, with the cell reacting to chemical compounds, change in Ph or excess pollution, for example. This can become a great ally in the protection of human health.