UNIVERSIDADE FAZ PARTÍCULAS DE VÍRUS AMPLIADAS IMPRESSAS EM 3D PARA EDUCAÇÃO TÁTIL

UNIVERSIDADE FAZ PARTÍCULAS DE VÍRUS AMPLIADAS IMPRESSAS EM 3D PARA EDUCAÇÃO TÁTIL<
02/10/2017

Iniciado por pesquisadores dos departamentos de medicina e engenharia da CQUniversity, o projeto de vírus impressos em 3D visa iluminar e explicar melhor as partículas de vírus, incluindo aqueles que causam doenças como a poliomielite, ebola, zika e até mesmo o resfriado comum.

De acordo com a equipe, conhecer a forma e a estrutura de uma partícula de vírus é uma parte fundamental da compreensão de como o patógeno vive e cresce dentro do corpo humano e como ele evolui. Obviamente, estes são fatores cruciais na decifração de como tratar e também prevenir vírus.

Tradicionalmente imagens microscópicas são usadas para estudar vírus e agentes patogênicos, mas estudar fotos bidimensionais tem inconvenientes, por isso os pesquisadores australianos criaram esse projeto.

“Os vírus podem ser muito difíceis de estudar, então, com a facilidade da impressão em 3D, podemos tirar informações sobre sua estrutura e imprimi-las em grandes e massivas escalas, para que os alunos possam segurá-las, observá-las e entender o detalhe da estrutura associada a doença”, explicou o Dr. Padraig Strappe, professor sênior de biologia na CQUniversity.

Os modelos impressos em 3D são aproximadamente do tamanho de uma bola de baseball e são feitos de extrusão de plástico através de impressoras 3D FDM. Cada partícula de vírus demorou cerca de 24 horas para a impressão em 3D e possui uma precisão de 0,2 mm.

Dr. Strappe acrescentou: “É uma técnica de aprendizagem muito poderosa – podemos entrar em uma palestra e, ao invés de olhar para uma imagem, podemos lançar modelos de vírus na multidão e dizer “aqui, pegue um resfriado!”

Talvez o mais difícil de envolver nossas mentes seja o quanto esses modelos de vírus impresso em 3D tiveram que ser ampliados para essa visualização. De acordo com a equipe de pesquisa, um corpo humano ampliado para se adequar às partículas de vírus impressas em 3D seria tão alto quanto a Austrália é ampla, com a ponta da cabeça em Brisbane e seus dedos em Perth.

 

____ english version ____

 

UNIVERSITY MAKES EXTENDED VIRUS PARTICLES PRINTED IN 3D FOR TOUCH EDUCATION

Initiated by researchers from CQUniversity’s medical and engineering departments, the 3D-printed virus project aims to better illuminate and explain virus particles, including those that cause diseases like polio, ebola, zika and even the common cold.

According to the team, knowing the shape and structure of a virus particle is a key part of understanding how the pathogen lives and grows within the human body and how it evolves. Obviously, these are crucial factors in deciphering how to treat and also prevent viruses.

Traditionally microscopic images are used to study viruses and pathogens, but studying two-dimensional photos has drawbacks, so Australian researchers have created this project.

“Viruses can be very difficult to study, so with the ease of 3D printing, we can get information about their structure and print them on large, massive scales so students can hold, observe, and understand the detail of the structure associated with disease, “explained Dr. Padraig Strappe, senior professor of biology at CQUniversity.

The models printed in 3D are about the size of a baseball and are made of plastic extrusion through FDM 3D printers. Each virus particle took about 24 hours to print in 3D and has an accuracy of 0.2 mm.

Dr. Strappe added: “It’s a very powerful learning technique – we can get into a lecture and, instead of looking at an image, we can cast virus models in the crowd and say” here, get a cold! “

Perhaps the most difficult part of our minds is how much these 3D-printed virus models had to be magnified for this visualization. According to the research team, a human body enlarged to suit the virus particles printed in 3D would be as high as Australia is wide, with the tip of the head in Brisbane and its fingers in Perth.