O Desafio Purmundus 2020 reconhece a inovação com uso de materiais sustentáveis.
Ralf Holleis queria criar bicicletas personalizáveis e sustentáveis para quem faz Mountain Bike. Ele conseguiu alcançar isso com sucesso com auxílio da impressão 3D.
O primeiro desafio foi a questão do peso. Como deixar a bicicleta leve, mas ainda firme o suficiente para ser segura? Holleis abandonou a fibra de carbono, pois a fibra de carbono é difícil, senão impossível de reciclar ou reparar, e tem uma vida útil de apenas alguns anos.
O desafio era tornar um metal algo leve. Para isso, Holleis recorreu à impressão 3D de uma estrutura interna de treliça dentro das alças que conectam os tubos de titânio leves. A estrutura interna da treliça permite que as alças tenham paredes muito finas, mas permaneçam extremamente rígidas.
A impressão 3D também possibilitou a construção de uma estrutura com funções, como guia de cabos, braçadeiras de assento, caixas de rolamentos e material adicional para soldagem, integradas ao projeto.
No geral, o projeto é ecologicamente correto porque pode ser reparado, bem como reciclado. Além disso, a moldura de titânio não precisa de pintura, portanto, mesmo o processo de acabamento não envolve produtos químicos prejudiciais ao meio ambiente.
O júri da competição de Purmundus disse que a estrutura foi um grande exemplo de um uso inovador da manufatura aditiva “pelos motivos certos”. Além disso, observou o júri, Holleis usou a impressão 3D junto com a soldagem em uma combinação eficiente e elegante de tecnologias.
Fonte: All3DP
